Tomar é a Cidade Templária. Mas antes de o ser, o vale do rio Nabão, pelo seu clima, solos férteis e água abundante foram essenciais para a fixação humana desde o Neolítico. Sellium se chamou no período romano, prosperando como Nabância pelos Visigóticos e Islâmicos.
A 1 de Março de 1160 D. Gualdim Pais, mestre da Ordem do Templo em Portugal, inicia a construção do majestoso Castelo e imponente Charola Templária. Numa matriz medieval e geométrica, os planos arquitectónicos de Tomar, vão seguir a estrutura de Jerusalém no ocidente.
São os Templários assim responsáveis pela edificação e crescimento de Tomar, obedecendo a essa matriz desenvolvem em cruz a estrutura da cidade, com os seus quatro conventos a marcar os quatro pontos cardeais, centralizados na principal praça de Tomar.
A Ordem de Cristo, sucessora e herdeira da Ordem Templária, vai dirigir e influenciar os desígnios de Portugal com os Descobrimentos, mantendo Tomar como sede espiritual do grande Império.
Cidade desde o séc. XIX, tem hoje cerca de 20.000 habitantes, Tomar afirma-se como Cidade Templária, preservando e mantendo vivas as influências que a fizeram nascer. Para o seu crescimento, muito contribuiu a construção do Aqueduto dos Pegões, no século XVI.
De incomparável valor patrimonial e turístico, integrando a albufeira do Castelo de Bode desde 1950. Comprova-se a sua importância com o reconhecimento pela UNESCO em 1983 do conjunto Castelo Templário-Convento de Cristo como Património da Humanidade.
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